NEM TUDO ESTÁ PERDIDO
Esta pequena notícia, no DN de ontem, serve para nos restituír uma pequena parcela da confiança que julgávamos, totalmente, perdida, na Justiça e nas Forças da Ordem Portuguesas.
Cìclicamente, passamos os Verões, angustiados com sucessivos e medonhos incêndios, saídos de mãos criminosas, quase sempre impunes.
Sistemàticamente, crianças são abusadas, em instituições que deveriam zelar por elas, mas onde, raramente, se descobrem os autores dos delitos.
Diàriamente, carros e residências são assaltados, sendo as queixas arquivadas, por falta de provas.
Frequentemente, há criminosos libertados, devido a erros processuais.
Anualmente, vários bebés morrem, depois de sujeitos a calvários de martírio inconcebível, sem que ninguém tenha conseguido dar o alarme, a tempo.
Alegremente, trafica-se droga, nas ruas, nas barbas das autoridades e nada acontece.
Persistentemente, continua a campear, em centros comerciais, ruas e parques da capital, a prostituição infantil, sem consequências.
Eventualmente, se um homem, em plena via pública, assentar duas estaladas à sua companheira, toda a gente assobia para o lado, que "entre marido e mulher, não metas a colher".
Infelizmente, muita mulher violada acaba vendo-se responsabilizada de ter "provocado" o agressor, que se põe ao fresco, sem culpa formada.
Enfim, para não ir mais longe:
UMA DESGRAÇA COMPLETA.
Tirando, GRAÇAS A DEUS, este zeloso guarda da GNR de Idanha-a-Nova, que, totalmente consciente do seu dever, soube detectar um comportamento criminoso, na hora H, conduzindo, lestamente, o facínora, até à esquadra, onde este ficou, a aguardar julgamento.
Nem tudo está, como poderia parecer, perdido.
TLIM