Desde ontem, que ando às voltas, com aquela
grande incógnita:
-Porquê, senhores, porquê o chapelão enterrado,
crâneo abaixo, em hora de condecoração,
para, mais tarde, vir a actuar, em palco,
de cabelinho ao léu?
Eu, confesso, humildemente, não fui ao Estádio.
Limitei-me às migalhas atiradas pelas cadeias
de Televisão.
Nem deu, sequer, para verificar se o baterista,
tambem ele, teria dispensado o garruço de lã,
com que se apresentou, ontem, em Belém.
Constatei, hoje, pelas imagens lelevisivas,
que o nosso Presidente ficou, (como é seu apanágio)
um tanto comovido, com a cerimónia.
Tendo, ao saír, atrás dos homenageados,
dado o seu tropeçãozito, na carpete.
Tudo acabou, felizmente, em bem.
E, para além disto, só os incêndios e uns milhares
de Árabes que, por cá, se passeiam, alegremente,
há dois anos, graças a uns passaportes,
conseguidos com a solicitude
de algumas boas almas.
(entre polícias, agentes do S.E.F., médicos,
o diabo, a sete)
Estamos, portanto, bem aviados.
TLIM
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