3 Ecos da Falésia: MAIS BOMBEIROS

quinta-feira, agosto 18, 2005

MAIS BOMBEIROS

Hoje, foi a vez da Corporação dos Bombeiros de Oeiras,
enfrentar o INEM, na questão das ambulâncias.
A este ritmo, de uma, por dia, muito em breve,
as televisões, ardido tudo o que havia a arder,
rejubilarão com os suculentos pratos que poderão
continuar a servi-nos à hora das refeições.

Eu, que até nem moro na linha de Cascais, preparo-me,
já, para ir pondo, como costumava dizer-se,
as barbas, de môlho.

Ou seja: Tomar certas precauçõezitas, não vá o Diabo
tecê-las e, depois não haver um único Bombeiro, disposto
a conduzir uma ambulância.

E, aconselhava, muito vivamente, que todos os habitantes
deste, cada vez mais maravilhoso, cantinho,
passassem a evitar, nos tempos mais próximos,
situações, do género:

Qualquer tipo de doença súbita.

Atravessar, para o passeio oposto, a menos que não se
aviste um único veículo, a circular.

Ir nadar para fora de pé.

Abrir a porta do elevador e entrar, quando o elevador
não se encontre nesse piso.

Ir substituír a lâmpada do candeeiro da mesinha
de cabeceira, depois de saír do banho e antes de
se enxugar.

Voltar a colocar o ácido de limpar as sanitas,
em garrafinhas de água do Luso.

Adormecer, a ver o concurso do Malato, de cigarro,
aceso, na mão.

Pôr-se ao volante, para regressar a casa, às 10 horas
da manhã, depois de emborcar toda a porcaria
que lhe colocaram à frente, na noite anterior.

E, SOBRETUDO, não dar prioridade a um Taxista.

É que, fonte fidedigna (mas que estou impedida
de revelar) confidenciou-me que José Sócrates,
durante a sua estadia, no Quénia, terá feito
um terceiro telefonema para Portugal,
mais precisamente, para a zona de Cascais.

O teor da conversa, permanece secreto.
A verdade é que, quando ele chegou, com aquela
carinha, de quem não quebra um prato, já
os primeiros Bombeiros tinham baixado
os braços e estava iniciada a campanha da
não assistência.

E esta é, como podemos prevêr, apenas a ponta
do Iceberg.
Com as restantes Corporações a aderirem ao
movimento, verificar-se-á o chamado Efeito
Dominó, a arma secreta para vencer o Deficit:

Já que não consta que as despesas, com FUNERAIS,
tenham grande significado, no que toca a
comparticipações do estado.

TLIM