DÉFICITS E TEMPESTADES
Depois de, gentilmente, ter entregue o recadinho do
Senhor Ministro da Defesa aos operários dos Estaleiros
Navais de Viana do Castelo, Mário Soares subiu a bordo
do Navio Hospital Gil Eanes, onde perorou sobre o
rumo de Portugal, que deverá ser, urgentemente, o do
MAR. Do MAR virá a salvação, tal como outrora.
O déficit não interessa nada, é coisa com a qual Portugal
sempre teve de conviver, nada de fatalismos, pois.
E aproveitou para relembrar, nostálgico, a experiência
tida, a bordo, num cruzeiro pelos mares da Grécia onde,
no meio duma tempestade, ia deitando abaixo o whisky
do Comandante, numa sala vazia, onde os dois trocavam
impressões.
Tempestades são, como muito bem se sabe, precalços a
que os comandantes ligam pouco, preferindo as boas
companhias, em vez de orientarem a tripulação.
São as tempestades e os déficits.
TLIM
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