25 DE ABRIL, SEMPRE
Uma pequena parte da rapaziada continua a querer uma parte da bandeira só para si.
Embora não tenham arranjado o que censurar, no discurso do Presidente ( o que, só por si, já é algo extraordinário), ficaram, emburrados e sem conseguir juntar as mãos para bater palmas.
Mas, se tivessem batido, é que o milagre seria grande.
Pudémos ver, com satisfação, que, afinal, tanto o Dr. Soares como a Dra. Maria Barroso, já conseguem dormir, descansados. Óptimo.
Jaime Gama ergueu o seu cravo, qual taça de champanhe, a quatro militares de Abril ( Víctor Crespo, Sousa e Castro, Vasco Lourenço e Víctor Alves), numa saudação respeitosa.
Vasco Lourenço, com toda a graça de que é capaz, correspondeu. Crespo deve ter sentido a boca seca.
É certo que o anos passam para todos, mas há os que envelhecem melhor do que outros.
Mais tarde, encontraram-se com o povo, na Avenida, e "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais". Chaimite da ordem, a deitar rolos de fumo, o que deve querer dizer que também está a caír da tripeça, como os outros.
Foi um dia bonito.
Ainda bem que já acabou.
TLIM
2 Comments:
É complicado falar do 25, mas que facilitou a vida aos pobres de espírito lá facilitou, facilitou!
---
o Vasco é mais conhecido por "Melena e Pá"
Caro A.Leitão:
Diz muito bem e eu completo:
D. Lourençote de Melena e Pá.
Enviar um comentário
<< Home