TRIBUTO DO PS A SÁ CARNEIRO
Este é o verso e o reverso da imitação de uma
nota de banco, distribuída durante a campanha
para as Legislativas, ganha pelo PPD de
Sá Carneiro.
Numa reportagem, exibida ontem, pela SIC,
Mário Soares interpretava o papel de bonzinho,
admirador de Snu e Francisco Sá Carneiro.
Para o caso de ser difícil ler a versalhada, cuja
fotografia aparece acima, eu transcrevo:
A quem eu devo, nem às paredes confesso
(música do fado- "nem às paredes confesso")
A quem eu devo, nem às paredes confesso.
E é meu enlevo, o segredo do que peço...
Podem falar, podem rogar,
podem cantar em verso
Que a quem eu devo, nem ás paredes confesso.
Não julguem que é sempre assim
Que as fraudes são feitas
Por isso gosta de mim
O Prof. Freitas
Uma continha, afinal não é pecado
Eu tenho o "Espírito" do capital "Santificado".
A quem eu devo, etc, etc, etc
A gente sabe que na vida, só há bodegas
Por isso fiz a partida c'o mestre Adegas...
Quem faz assim um favor, merece tanto
Por isso ele é o director do Espírito Santo
A quem eu devo, etc, etc, etc
Só quero fugir ao fisco, o que não é novo
E à Sueca dar marisco
Co'a guita do povo...
Não sou tão mau afinal
Sou até porreiro
- Sou um carneiro
Que a portugal
Deve dinheiro.
Os versos de pé quebrado, referiam-se a uma
muito propalada dívida que, já após a queda
do avião se viria a provar que fora saldada, em
devido tempo. O respeito por Snu, também,
era o que se vê. Mário Soares diria, várias
vezes, durante essa campanha:
"Quem não é capaz de ter a própria casa
em ordem, como é que há-de pôr ordem
no pais?"
Vergonha na cara é um mal de que Soares,
ao longo da sua vida, nunca sofreu.
TLIM
2 Comments:
Este Post foi publicado no dia 4 de Dezembro.
Por qualquer razão misteriosa,veio a aparecer antes do post do dia dois.
Nessa data, nem eu poderia ter visto uma reportagem que foi para o ar no dia 3/12
Não conhecia esta forma de propaganda eleitoral ao contrário.
Nesse tempo os políticos tinham mais imaginação...
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