O CHARME TROPICAL
Dir-se-ia que existe, em alguns homens portugueses,
uma predestinação muito curiosa e que consiste em
vestirem a pele de "tansos", quando chocam, de frente,
com uma brasileira charmosa.
Bragança andou nas bocas do mundo por causa disso
mesmo e, mais recentemente, tivémos o triste caso de
uma loura vistosa que, um ano antes de entregar a alma
ao Criador, fez questão de contaminar meio mundo,
a troco de favores prestados.
No momento, é mais outra loura que vê a sua foto
estampada nas capas de vários jornais e, novamente,
por ter sido protagonista de mais um escândalo - tudo
leva a crer - de contornos sexuais.
Desta vez, a nossa heroína chegou mais alto: Nem mais
nem menos do que ao próprio Ministério da Justiça,
onde conseguiu um lugar de coordenadora no Gabinete
de Logística.
Coisa perfeitamente normal, tendo em conta a
experiência, prèviamente adquirida, ao balcão de um
restaurante do Centro Comercial Colombo, muito
apropriadamente, chamado D. Bacalhau.
Ernesto Moreira, director do Departamento de
Administração Geral do Instituto de Gestão Financeira
e Patrimonial da Justiça (ufa, que canseira!), encantou-se
com a moça e, para a ter, digamos assim, mais debaixo de
olho, sugeriu-lhe um lugarzinho no Instituto, com contrato
de três anos, ordenado de1.700€, gabinete próprio, duas
secretárias, carro, motorista, etc, etc.
Além de poder controlar vários departamentos que
poderiam proporcionar-lhe fontes de rendimento bem
lucrativas, se os escrúpulos não atrapalhassem.
Neste contrato, o Presidente do Instituto, António Morais,
assinou por baixo.
Quando a notícia saíu no Jornal do Fundão, em meados de
Dezembro, a agitação não foi grande.
Já com uma manchete de primeira página
no "Independente", a coisa fiou mais fino...
Em duas penadas, Presidente, Director e brasileira loura
"apresentaram a sua demissão" (o que eu gosto destes
eufemismos...) e, calculo, estarão, a esta altura, muito
murchos, a preencher algum impresso para acederem ao
subsídio de desemprego.
"Hélas", como diria aquele, já falecido, amigo de um dos
nossos candidatos à Presidência.
E, ó homens da minha terra, vêde lá se tendes mais
cuidado, da próxima vez que o Demo colocar uma
brasileira no vosso caminho!!!
Amen.
TLIM
3 Comments:
Pois para informatizar serviços não há massa mas para arranjar tachos já se arranja tudo e mais alguma coisa. Cambada!
É o mel que elas têm que nos deita a perder...
O demo bem que podia pôr-me no caminho uma brasileirita dessas desde que não me levasse o couro e o cabelo!
Confessa lá, Sininho, se as portuguesas não têm uma certa dôr de cotovêlo das brasileiras?
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