OPÇÕES
Se o Presidente de um qualquer Município verificar que a água da rede de distribuição não está capaz para o consumo, o que deve fazer?
Procurar tratá-la, tornando-a própria para ser bebida pela população, ou decretar que, em face do problema, a solução é acabar com a água canalizada e o povo que vá buscá-la a outra freguesia, quando precisar?
É mais ou menos esta a posição do nosso estimável Ministro da Falta de Saúde, que temos:
Decidindo pelo encerramento de várias maternidades, centros de saúde, lares de terceira idade, hospitais e por aí fora, em geito de "quero, posso e mando", quando afirma que faltam condições e técnicos, o que está, implìcitamente, a dizer, é: -Faltam, mas não há verba para os arranjar.
Portanto, fecha-se.
Danem-se as parturientes, os velhinhos e os doentes que têm o azar de viver onde não devem.
Que o Governo está nas encolhas, já toda a gente percebeu.
O que ainda está por perceber é porque bulas não pode haver gastos com estas minudências, enquanto se pagam balúrdios em estudos, sobre estudos e em projectos sobre projectos, para empreendimentos grandiosos que não verão, nunca, a luz do dia, porque, empregando os "boys" ou "girls", da ordem, servem apenas e só, à mais refinada e pura propaganda a que se tem assistido, nos últimos tempos.
E, já agora, vinda dos mesmos que tanto alarido fizeram, à conta de meia dúzia de cartazes da Câmara de Lisboa, ao tempo de Santana Lopes.
TLIM
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