FOTONOVELA CANINA
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A Pipa foi mãe pela primeira vez. Ao chegar a sua hora, saíu de casa de mansinho e foi ter os seus meninos no recato dumas silvas, afastada de casa.
9 cachorrinhos.
Com o aproximar da noite fez-se uma batida ao terreno e recolheram-se mãe e filhos numa maternidade improvisada na garagem.
Dois dias depois, morreram os dois mais frágeis.
E na primeira oportunidade de uma porta aberta, aí está a Pipa a transportar as crias para fora de casa, escavando uma cova debaixo dum pinheiro.
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Mais um dia e outros dois não resistiram.
Passou uma semana e os 5 sobreviventes lá continuam, dia e noite, no apartamento escolhido pela mãe.
Engordaram. Cresceram um pouquinho. mas ainda mal abrem os olhos.
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Entretanto o pai ressente-se com a falta de atenções a que estava habituado.
Anda um pouco murcho, coitado.
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A mãe é que não admite baby sitters.
Tem a comida e a água ali ao pé e não sai para jantaradas com amigos nem deixa os seus meninos sòzinhos na cova debaixo do pinheiro.
Vai-se ficando por ali, olho nos bebés e orelha atenta a qualquer ruído estranho.
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As crias que perdeu, perdeu-as por erro da natureza.
Não dela.
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Etiquetas: Natureza, instinto maternal e cadelas.
13 Comments:
Ah, Sininho, como eu te sei ler aqui, é isso mesmo.
Vamos esperar pelos próximos capítulos da telenovela, já que a tua fotonovela agora deve ser só para acompanhar os cinco, em crescimento....
...os pipinhos são fofos...
Beijinhos
'heis um reagrupamento familiar dos antigos.. falta só o pai murcho junto dos restantes canídeos.. já agora, são todos um espectáculo e vê-se que estão bem tratados, um bem hajas por isso sininho'
Maria:
Esta fotonovela é resultado do último fim de semana.
Os cães são de uma das minhas filhas.
Eu gosto imenso de animais mas, nesta fase do campeonato, não quero nenhum cá em casa.
Bem me quiseram convencer a adoptar um dos bebés...
E leste muito bem o que eu quis dizer.
Quanto a próximos capítulos, ou muito me engano ou vai tudo caír no esquecimento, depois das sucessivas manobras dos entendidos em lixar processos. E... das pressões políticas.
Beijinho
"Mega":
Como acabei de dizer à Maria, os bichos não me pertencem.
Só por afinidade afectiva...
Sâo encantadores, isso são.
Pudessem muitas crianças ser assim tratadas...
Linda fotonovela sobre o "instinto maternal", em que animais como a Pipa, conseguem dar lições a tantos seres humanos...
Abraço
Luís:
Embora correndo o risco de parecer um tanto pífio, não pude deixar de estabelecer a comparação entre a força do instinto animal e a inexistência do sentido de maternidade em tantas mulheres.
Coisa que as notícias dos jornais não nos deixam ignorar...
Abraço
Que cachorrinhos maravilhosos!
Até dá vontade de ter um (mas passa logo!).
:)
Carlota:
Obrigada pela passagem.
Pois dá imensa vontade...
Eu é que não tenho vida para condescender com a tal vontade.
Fico-me pelas visitas esporádicas...
Abraço
Liiiiiiiiiindos, que coisinhas mais fofas. E saíram todos parecidos com a mãe. Que "mulher" indepentente, não é mesmo? ;)
Quero notícias dos próximos capítulos!!! ;)
Beijinhos
Não vais adotar nenhunzinho? Vais resistir a essas barriguinhas redondas e peludas? Nooooooooooossa! ;) Eu sei que não eu conseguiria, e tenho uma amiga que não deixa a cadela cruzar porque sabe que vai ficar com pena de doar os filhotes, hehehe.
Beijinhos de novo
Cris:
Já estou muito habituada a resistir a tentações...
São muito engraçadinhos, é verdade.
E todos da cor da mãe.
Se calhar por isso é que o pai anda desconsolado...
Beijinho
Aqui deixo uma saudação especial de Parabéns à Pipa e restante Família.
Não tivessem os nativos o mau hábito de envenenar os cães, e um dos cachorritos certamente já teria bilhete de avião para vir passar a adolescência aqui no Ultramar.
Por agora, aguardamos com expectativa os próximos episódios desta fotonovela.
xxx
Caro Anónimo Africanista:
Pelo que me têm feito chegar aos ouvidos, por aí os poucos cães que se avistam são só pele e osso.
Envenenar também me parece um desperdício, havendo tanta carência alimentar...
Não se deseja a nenhum destes cachorrinhos destino tão negro!
Um abraço semi- engripado.
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