3 Ecos da Falésia: FUGAS DE GÁS EM LISBOA

quarta-feira, janeiro 16, 2008

FUGAS DE GÁS EM LISBOA


Ao início da tarde, a SIC noticiava uma fuga de gás ali para os lados de Entre-Campos.
Foi isolada a zona e especialistas acorreram ao local.
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Entretanto, horas mais tarde, por alturas da votação da moção de censura ao Governo - levantem-se os senhores deputados e carreguem no botão - ocorreu nova fuga de gás, esta mesmo ali, no Parlamento, onde se decide grande parte das nossas vidinhas.
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Enquanto o quadro electrónico fazia fosquinhas e os ilustres deputados hesitavam sobre o seu funcionamento, apareceram os resultados. Ao contrário:
Os votos do CDS no lugar dos do PCP e vice versa.
A sala caíu na gargalhada. Duma ponta à outra.
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Mais tarde, as notícias informavam que afinal, em Entre-Campos, não era gás.
Tratava-se, antes, de uma substância química volátil que tinha emanado dum contentor destapado.
Já em S.Bento, o caso foi mais grave, uma vez que se comprovou ter havido mesmo emanações de gás no hemiciclo.
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Parece que Jaime Gama, enervado com o "acende/apaga" do quadro electrónico, terá feito caír a pasta onde se encontravam umas bombinhas de gás hilariante que tinha comprado, já a pensar na proximidade do Carnaval.
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Etiquetas: Fugas de gás, Simplexes e o que nos vale é a boa disposição dos nossos representantes.

10 Comments:

At 2:27 da manhã, Blogger Maria said...

É bom rir a esta hora. Contigo. Aqui mesmo.
E estiveram aquelas almas uma tarde inteira para descobrirem donde vinha o gás que não era gás.....
Não seria bom a ASAE dar um pulinho ao refeitório de S. Bento e ver o que se passa por lá?
É que pode não ter sido das bombinhas hilariantes....

Beijinhos

 
At 1:17 da tarde, Blogger Ana M. said...

Maria:
Depreendo pelas tuas palavras que desconfias da graduação das bebidas do refeitório?
Da qualidade dos "digestivos", talvez?
Tudo é de considerar.
Até a falta de geito para carregar no botão...

Beijinho

 
At 2:43 da tarde, Blogger Cristina Caetano said...

Ó pá (adoro essa interjeição!)! E os gajos (ando tão malcriada) já sabem do que se trata? Já têm o resultado das análises da substância? Eram tantos homens reunidos e apenas um para espiar pelo buraco..

É como o que costumo dizer por aqui quanto ao Lula e sua turma: eles se divertem e nós, enfim... nos damos muuuuito mal...

Beijinhos

 
At 5:53 da tarde, Blogger Luis Eme said...

É só rir junto à falésia...

abraço Sininho

 
At 6:02 da tarde, Blogger samuel said...

Penso "de" que devia haver total liberalização do gás na Assembleia da República. Seja do hilariante, seja do outro que é bem mais perigoso...
É que "derivado" a parecer mal e assim... os senhores deputados retêm os ditos, que invariavelmente sobem pela espinha, chegam ao cérebro e pronto... lá vêm as ideias (com vossa licença) de "fertilizante".

 
At 11:25 da tarde, Blogger Gi said...

Uns com tanto e outros com tão pouco. Ando com falta de gás, não tens notado?
Quanto às fugas do dito cujo faz-me lembrar uma anedota muito velhinha do menino que era pobre e não tinha televisão nem rádio. As "fugas de gás" do pai eram sempre seguidas de risos e de palmas e assim se passavam os serões . Sei lá eu se não foram estas fugas que se verificaram na assembleia !
Beijinhos

(Nem posso crer que escrevi isto)

 
At 12:03 da manhã, Blogger Ana M. said...

Cris:
Sobre o gás que alarmou vários quarteirões de Lisboa e obrigou à evacuação de dez edifícios, vieram com uma explicação manhosa sobre "um frasco" partido, contendo ácido sulfídrico...
Devemos ser mesmo muito burros para nos quererem enfiar estas carapuças.
Já quanto ao parlamento, podes ver nos comentários aqui colocados que as pessoas não têm em grande conta os nossos ilustres deputados...

Beijinho

 
At 12:05 da manhã, Blogger Ana M. said...

Luís:
É só falar de gases que o pessoal ri logo...

Abraço

 
At 12:17 da manhã, Blogger Ana M. said...

Samuel:
É tudo uma questão cultural.
Os muçulmanos, por exemplo, arrotam alto e bom som, para demonstrar que a refeição foi do seu agrado.
Quanto ao resto, não estou devidamente informada.
Já nós somos um povo retraído, recalcado, contrariamos a natureza e, frequentemente, os resultados não são os melhores, como concluíste na tua arguta observação...

Abraço

 
At 12:34 da manhã, Blogger Ana M. said...

Gi:
A falta de gás produz uns efeitos e o seu excesso, outros, completamente diferentes.
A isto chama-se uma frase "à la Palisse".

Nem me lembrava dessa história de outros tempos; a minha memória já não é o que era...
Hoje em dia, o entretenimento é mais comum no metropolitano, e outros transportes públicos (elevadores incluídos).

Também não acredito que escrevi isto.

Beijinho

 

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