3 Ecos da Falésia: O "ADEUS ÀS ARMAS"

segunda-feira, março 27, 2006

O "ADEUS ÀS ARMAS"



O nosso inefável Ministro da administração Interna vai lançar uma campanha pública de desarmamento voluntário, seguindo o bom exemplo do Brasil. É, òbviamente, uma bela idéia, tendo em conta os espectaculares resultados, obtidos naquele país. Como sabemos, os brasileiros passaram a andar, na rua, completamente tranquilos, uma vez acabados os assaltos, à mão armada.

Por cá, prevê-se que, uma vez a campanha lançada, as Mafias do Leste que, nos últimos anos, têm proliferado, por estas bandas, abandonem, definitivamente, o negócio das armas e se limitem a explorar mulheres e crianças, para efeitos de prostituição.

Quanto aos ciganos, que já andavam mortinhos por se desarmar, passarão a ganhar a vida, traficando, apenas, drogas variadas e CDs e DVDs pirateados. A partir de agora, recorrerão, ùnicamente, à estalada, para resolver os seus múltiplos conflitos.

Não mais se ouvirá falar em mortes por arma de fogo, dentro ou fora de discotecas. Passará a usar-se, apenas, o facalhão de amanhar o peixe. Ocorrendo uma discussão, entre dois automobilistas, no meio do trânsito, se chegarem a vias de facto, irão às trombas um do outro, se forem dois homens. No caso de duas mulheres, será o clássico puxar de cabelos mútuo. Sendo um homem e uma mulher, não passarão dos palavrões e gestos obscenos, com dedinhos esticados. Nada de tiros, pelo meio.

E, no país vizinho, anda o Zapatero muito preocupado porque a ETA, apesar das suas boas intenções, não entregou, até agora, as armas. Olha que admiração! Tivesse ele um José Magalhães, na Administração Interna e, nem uma única arma, estaria, já, nas mãos de qualquer arrependido Etarra.

Esperam-se, para breve, propostas da sua candidatura, ao Prémio Nobel da Paz.

TLIM