3 Ecos da Falésia: TOCA A LAVAR AS MÃOS!

segunda-feira, abril 10, 2006

TOCA A LAVAR AS MÃOS!

Andando o nosso Ministro da Saúde empenhado em campanhas-choque, aqui vai uma sugestão, inspirada por "Nuestros Hermanos".
Hoje, a imprensa traz a notícia de que há poucos lavatórios e produtos de higiéne, nos hospitais; logo, os profissionais da Saúde LAVAM POUCO AS MÃOS.
Com tanta badalação, à volta de pandemias, esta não deixa de ser uma notícia inquietante.

Para além de Portugal não ser, diga-se em abono da verdade, muito virado para os bons hábitos da limpeza, a vários níveis.

Um país, que se acha vocacionado para o Turismo, continua a não dispôr de casas de banho públicas, para quem vá às compras, por exemplo, ou utize o Metropolitano: Aqui, as poucas estações que as têm, conservam-nas fechadas a sete chaves, "por causa dos drogados" - desculpa apresentada pelos funcionários.
Quem circule pelas nossas cidades, não pode ter "apertos". Ou, se os tiver, terá de apelar para a boa vontade dos donos de cafés e pastelarias, quando não é obrigado a um consumo mínimo, se quiser utilizar o WC da casa. Para evitar abusos, em muitos locais, a chave está atrás do balcão, completamente dependente da simpatia do empregado de turno.
E, alcançada a chave, em quantos lavabos existe sabonete, papel higiénico e forma decente de secar as mãos?
Muitas Estaçôes de Serviço, ao longo das nossas estradas, apresentam bichas quilométricas, a certas horas, porque, apesar de haver vários compartimentos de WCs, só um ou dois estão à disposição dos utentes. A maioria encontra-se, sistemàticamente, "AVARIADA".

O nosso bom povo, aliás, corresponde, da melhor maneira, deixando papéis pelo chão (entre outras coisas menos simpáticas) e poupando, ao máximo, as descargas do autoclismo.
Quanto à lavagem das mãos, o melhor, mesmo, é nem falar.
Se penssássemos muito nisso, nunca nos sentaríamos à mesa de um restaurante, não é verdade?

Sabe-se a persistência que é precisa, para incutir, numa criança, hábitos, regulares, de higiene.
Quando alcançam a adolescência, então, chega a ser um martírio.
Numa época em que os Pais passam, de cada vez, menos tempo com os Filhos e não são dados a maçar-se, muito, com a educação que lhes trasmitem, só podemos ter os piores receios, relativamente ao futuro grau de civismo e de limpeza pessoal das gerações que, actualmente, frequentam os nossos Infantários.

TLIM

2 Comments:

At 2:00 da tarde, Blogger Ana M. said...

Claro está, que o verbo é "transmitir", não é "trasmitir".

 
At 10:44 da tarde, Blogger Ana M. said...

"PENSSÁSSEMOS"?
Ó valha-me Deus!!!
Preciso de um corrector automático, com a maior urgência.

 

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