O BOM EXEMPLO DE ITÁLIA
Estas imagens já têm uns dias, mas ganharam nova actualidade, com as notícias saídas nos jornais portugueses, sobre uma nova vaga de agressões a professores, por parte dos respectivos alunos e, até, de seus familiares.
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Hoje mesmo, o JN relata o caso de um docente da escola básica do 1º ciclo de Campinas (Porto), agredido pelo AVÔ de um dos seus alunos, com consequente assistência hospitalar, a lesões na face.
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Àparte o facto de a nossa Terceira Idade dar indícios de um maior vigor e pujança física ( o que já justifica o discutido encerramento de SAPs e Urgências), está a canalizar-se toda esta energia, de uma forma pouco saudável.
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Ponham-se os olhos no que se passa em Itália:
Ali, os alunos, ao invés de agredirem a professsora, preferem acariciá-la, gentilmente, nos glúteos, enquanto decorre a aula.
A professora fica mais calma com a massagem e os petizes - na casa dos 11 anos - sempre aproveitam uma aula prática de iniciação sexual.
Além de se especializarem em fotografia, a partir dos telemóveis.
Só pedagogia.
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Aqui, não.
É tudo à trancada, os nervos andam em franja e assiste-se ao triste espectáculo de um docente jovem não ser capaz de fazer frente à pujança um avôzinho.
Cena que teve, na origem, um mal resolvido desentendimento entre o professor e o netinho do Avô Maravilha.
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Está visto:
Daqui até chegarmos ao calcanhares da Itália, não me doa a cabeça.
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TLIM
10 Comments:
Isto hoje está difícil de comentar... Porque o assunto é muito sério. Tanto cá como em Itália.
Prefiro pensar que o que se passou por cá são azedumes antigos do avô da criança, talvez problemas mal resolvidos, que naturalmente não justificam o que fez, e que em Itália a professora nem deu conta do que se estava a passar, senão teria naturalmente reagido... digo eu...
Um beijo
Maria:
Deixando de lado o sarcasmo, a situação, em certas escolas, está a tornar-se grave.
Tanto pela permissividade, relativamente ao mau comportamento de crianças, como pela ligeireza com que certos pais, ou familiares, partem para o insulto ou agressão a professores.
Não faço ideia se estamos a caminhar para um "Bronx" à Portuguesa, em que tem de haver guardas para imporem a ordem.
É complicado demais.
Um beijinho
Para analisar-mos estes comportamentos temos que olhar o passado recente e analisar os comportamentos políticos a nível da educação em geral.
Não recordo que alguém, progressista ou não tenha algum dia tentado, pelo menos, definir a palavra Democracia.
O que ficou e fica(?) perante o comportamento dos políticos em geral é que democracia é fazer e dizer o que a cada um dá na "gana", eis o resultado.
Agora só à bordoada.
Eu continuo a pensar que anda tudo à volta de direitos e deveres.
As crianças crescem exigindo direitos e nem pais nem professores sabem fazê-los ver os seus limites. Os pais, porque chegam a casa tarde e cansados e não lhes sobra tempo, nem vontade, para educarem.
Os professores, porque, em grande parte, estão a fazer uma coisa para a qual não têm a menor vocação.
É o emprego onde, com algum custo, conseguiram "enfiar-se".
E é preciso SABER ensinar, tal como é preciso SABER mandar.
Não é qualquer um que está habilitado a fazê-lo.
A legislação, por outro lado, impede que sejam castigados, devidamente, os alunos prevaricadores.
E, finalmente, quanto aos familiares agressivos, são-no, decerto, à porta das escolas, como, também, ao volante dum carro, ou na taberna da esquina:
Não têm a menor noção do que significa a palavra CIVISMO.
De há muitos anos a esta parte, sempre ouviram falar muito nos seus direitos e, de deveres, não querem nem saber.
Assim andamos, com os resultados que estão à vista...
'mas a resposta a esse assunto é fácil demais!!! as nossas professoras cá em portugal ficam tanto tempo à espera de colocação que quando finalmente vão para uma qualquer escola já não têm 'cascas' dignas de serem apalpadas.. pelo menos não por miúdos púberdes.. as aulas práticas de iniciação sexual devem ser ministradas por professorinhas assim tipo.... italianas... percebem o que quero dizer? eu não me imagino a acariciar o 'pacote' de nenhuma professora minha do ciclo... irra!!!!'
Caso complicado...há tempos esses casos de agressão a professores acontecem. E como eu ando sensível demais a tanta violência, acho que deve se cortar o mal pela raiz: cadeia para o agressor, já! O futuro dessas crianças "protegidas" por familiares me soa nefasto...
beijinho
Mega:
Vejo que estás completamente identificado com a maneira de estar da rapaziada que constitui, hoje, a população escolar.
Sorte a das tuas professoras do ciclo, por já não merecerem tais atenções...
Cris:
As cadeias, por cá, não têm lugares suficientes para acolherem todos os que praticam, "apenas", agressões corporais, leves...
Até é possível que o professor não formalize a queixa, para evitar futuros "aborrecimentos".
Por essas e outras é que dizem que a criminalidade está a descer...
Beijinho
sininho
aqui, para as minhas bandas os alunos têm sempre razão.
Que leis são estas ?
b)
Poeta:
Se calhar, para as tuas bandas, há muito psicólogo a zelar para que os meninos não fiquem traumatizados, com algum ralhete.
Logo, por aí, não se corre o risco de os pais (ou avôs) irem à escola, "tirar satisfações"...
A verdade é que é, geralmente, nos grandes centros populacionais que mais ocorrem estas tropelias.
É graças a Ana Benavente - "Secretária de Estado da Educação e INOVAÇÃO" (juro que era esta a designação)do XIII Governo Constitucional, chefiado por A. Guterres - que temos as leis permissivas que, ainda hoje, vigoram nas escolas.
Abraço
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