NEM TUDO ESTÁ PERDIDO
Esta pequena notícia, no DN de ontem, serve para nos restituír uma pequena parcela da confiança que julgávamos, totalmente, perdida, na Justiça e nas Forças da Ordem Portuguesas.
Cìclicamente, passamos os Verões, angustiados com sucessivos e medonhos incêndios, saídos de mãos criminosas, quase sempre impunes.
Sistemàticamente, crianças são abusadas, em instituições que deveriam zelar por elas, mas onde, raramente, se descobrem os autores dos delitos.
Diàriamente, carros e residências são assaltados, sendo as queixas arquivadas, por falta de provas.
Frequentemente, há criminosos libertados, devido a erros processuais.
Anualmente, vários bebés morrem, depois de sujeitos a calvários de martírio inconcebível, sem que ninguém tenha conseguido dar o alarme, a tempo.
Alegremente, trafica-se droga, nas ruas, nas barbas das autoridades e nada acontece.
Persistentemente, continua a campear, em centros comerciais, ruas e parques da capital, a prostituição infantil, sem consequências.
Eventualmente, se um homem, em plena via pública, assentar duas estaladas à sua companheira, toda a gente assobia para o lado, que "entre marido e mulher, não metas a colher".
Infelizmente, muita mulher violada acaba vendo-se responsabilizada de ter "provocado" o agressor, que se põe ao fresco, sem culpa formada.
Enfim, para não ir mais longe:
UMA DESGRAÇA COMPLETA.
Tirando, GRAÇAS A DEUS, este zeloso guarda da GNR de Idanha-a-Nova, que, totalmente consciente do seu dever, soube detectar um comportamento criminoso, na hora H, conduzindo, lestamente, o facínora, até à esquadra, onde este ficou, a aguardar julgamento.
Nem tudo está, como poderia parecer, perdido.
TLIM
12 Comments:
Ainda bem que esse violador dos direitos internacionais dos tordos,
teve o destino que merecia.
Mas quantos terão sido apanhados à custa da chico-espertice?
É um bom exemplo para meditação..
Já me fizeste rir um bom bocado, Sininho! Este tipo faz-me lembrar aquele da anedota, que para caçar coelhos escondia-se atrás de uma árvora imitando a "voz" de uma cenoura...
Coitados dos tordos.
Esta fez-me lembrar quando tinha aí uns doze anos e vivia perto do Rio Tâmega. Numa férias de Verão passeando nas margens do dito apanhei uma cana daquelas vulgares que bordejam os rios interiores e manifestando intenção de pescar, sem anzol, fui de repente surpreendido por uma brigada de agentes florestais(?), sendo eu menor, o aspecto não deixava dúvidas,só me repreenderam, mas tiveram, os snrs. agentes, a "inteligentíssima" ideia de apreender a cana e levá-la de "Cana"
Anónimo das 6:10 PM:
Fico, sempre, sensibilizada, quando aparece um defensor de certas minorias.
Os tordos constituem, certamente, uma boa causa.
Bem haja, pois.
Pedro:
Pois, se calhar, o agente de Idanha-a-Nova era espectador assíduo dos defuntos "Malucos do Riso" e sentiu-se inspirado, para o cumprimento do dever...
A.Leitão:
Alguém que se entretivesse a fazer um livro humorístico, só com a recolha de situações similares, por parte destes agentes da ordem, poderia conseguir um "best seller"...
Benza-os Deus.
Estou aTORDOado.
Vou experimentar,.
com um sininho. ihihihih...
tordos de jinos
Ó diacho, Poetaeusou!
Já não vou pôr, mais, o pé,
na Nazaré...
O Tal senhor devia ser condecorado (e porque não uma pensão vitalicia, à boa maneira dos gestores públicos?).
É o país que temos...
(com as mudanças, só consegui "comentar" desta maneira..)
Luís:
Isso serão efeitos da gripe?..
Estás mais descorado...
Quanto ao guarda, o mais que pode receber é alguma reprimenda do juíz que foi obrigado a perder tempo...
Os vencimentos dos gestores dariam pano para mangas. Há um mail a circular na net, que, se corresponder à verdade, é de deprimir qualquer um.
E venham os que vierem, tapam-se, sempre, todos, uns aos outros.
É cada notícia! O que vale é que as minorias são teimosas; tadinhos dos tordos...
Ando meio deprê e nem foi pela notícia sobre o tordo, mas o post todo só enumera uma quantidade imensa de horrorosas verdades. Fiquei deprê, desculpe-me Sininho!
beijinhos!
Cris:
Infelizmente, as que enumerei até são poucas.
Há que tornear a desgraça deste mundo sombrio em que vivemos e dar a volta por cima, tentando trazer, à superfície, se possível, alguma boa disposição.
Um beijinho
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