Um "Blog-de-Notas", despretensioso, onde se faz um pouco de má língua, que tenta não ser ofensiva.
terça-feira, dezembro 18, 2007
TEMPOS CONTURBADOS
Não é só no Norte de Portugal que é preciso olhar por cima do ombro, quando se sai à noite. No Polo Norte, também o pobre Pai Natal já não sai à rua, sem tomar certas precauções. . Sinal dos tempos. . . .
Imagina se eu, euzinha, ia ao Porto agora..... Porque é para a ribeira, à noite, que eu gosto de ir.... Fico mais seguro (por enquanto) por aqui, em casa.....
Tratam-se de casos isolados, marginais à própria noite, relativos a negócios escuros em que é necessário apagar a luz a quem sabe demais.
Alguma imprensa e televisão (principalmente esta, porque é bom para o seu negócio das audiências...) alarmam as pessoas de uma forma assustadora, estão apostadas em que as ruas fiquem ainda mais desertas à noite...
Tenho impressão que por este caminho, a televisão cá em casa passa a estar ligada, apenas para ver filmes...
Começo a estar cansado de tanto espectáculo e tanta manipulação.
* cintura de lisboa ? o porto do "gomes do costa"?, foi marechal, não foi ? , antes quero o mar, , hó mar alto, hó mar alto, hó mar alto sem ter fundo vale mais andar no mar alto, do que branquear os...deste mundo, , vou vazar *
Maria: Estava a brincar... Andei na Ribeira, bem tarde, uma noite destas e andava gente na rua com ar completamente pacífico. Já em Santa Catarina, no coração da cidade, não se via vivalma, depois da hora de jantar. Lá, como cá, as pessoas ficam em casa a ver os maravilhosos programas de televisão...
Luís: Quase dá vontade de os deixar resolver os problemazinhos internos, não dá? Pois dá. Mas a ideia de uma mafia tão eficaz, dentro de portas, não é uma ideia de todo agradável... Adeus brandos costumes, adeus «bons malandros». Só na criminalidade é que o progresso tem sido grande...
Eu, pràticamente, já só vejo os blocos informativos (para ter de gramar 50% do tempo a ver tricas futeboleiras).
"ele é carioca, ele é carioca, olha o jeitinho dele andar..." Que Tom Jobim, lá de cima, me perdoe o estrago...
Sinto-me alienada (aconteceu uma violência qq no Porto, essa eu entendi), por não estar assistindo as notícias daí, por aqui. Mas desde os meus tempos que era assustador passar à noite pela Santa Catarina e numa boa, à madrugada, pela Ribeira, apesar das notícias de que a Ribeira era perigosíssima. Está tudo na mesma, pelos vistos.
Um brevíssimo resumo do caso: Tem vindo a assistir-se a uma onda de «execuções» entre seguranças e patrões do mundo da noite. Ou: Como eliminar a concorrência, em puro estilo siciliano... Agora, por pressão dos media, prenderam-se uns tantos que, amanhã, estarão na rua, prontinhos a continuar o filme. Portugal moderniza-se. Já tem matadores que não falham o alvo. Têm até tecnologia para fazer explodir um carro (e respectivo dono) à distância, accionando um telemóvel (celular). O Sócrates tanto insistiu nas novas tecnologias que a rapaziada aprendeu...
No dias que correm em todo o lado tempos de olhar por cima do ombro, inclusive no Pólo Norte, sim, o qual eu não conheço. Quanto mais não seja para escapar à queda de um icebergue... Quanto aos crimes no Porto e em Lisboa, penso que eles são antes de tudo fruto da impunidade face ao desprezo pela vida humana. Qunto a mim aqui pela Invicta não tenho outro remédio senão andar a pé, mesmo à noite por razões profissionais e não só e felizmente até agora nunca tive problemas. Com alguma fé em Deus, espero nunca vir a tê-los.
A verdade é que é um "postal" magnífico! Claro que é preciso olhar por cima do ombro... não vá o Ministro das Finanças cobrar uma taxa por cada presente recebido, ou coimas (adoro a palavra) por cada presente não declarado ao fisco. Lá chegaremos!...
Pedro: Ainda esta semana andei por essas bandas e, felizmente, nem me lembrei do que tenho ouvido na televisão. Mas os tempos são complicados e a impunidade, efectivamente, instalou-se. Tenhamos esperança de não estar por perto, quando houver mais um ajuste de contas... Bem vistas as coisas, se nos pusermos a pensar na sinistralidade rodoviária, também não ficamos tranquilos...
Samuel: Pchiu, então que é lá isso de soprar ideias luminosas para a blogosfera? E, se por mero acaso, alguém do governo as topa? Já viste a responsabilidade que te cai em cima? Essa agora!
12 Comments:
Imagina se eu, euzinha, ia ao Porto agora.....
Porque é para a ribeira, à noite, que eu gosto de ir....
Fico mais seguro (por enquanto) por aqui, em casa.....
Beijinhos com saudades
Podes ir à Ribeira à vontade Maria.
Tratam-se de casos isolados, marginais à própria noite, relativos a negócios escuros em que é necessário apagar a luz a quem sabe demais.
Alguma imprensa e televisão (principalmente esta, porque é bom para o seu negócio das audiências...) alarmam as pessoas de uma forma assustadora, estão apostadas em que as ruas fiquem ainda mais desertas à noite...
Tenho impressão que por este caminho, a televisão cá em casa passa a estar ligada, apenas para ver filmes...
Começo a estar cansado de tanto espectáculo e tanta manipulação.
*
cintura de lisboa ?
o porto do "gomes do costa"?,
foi marechal, não foi ?
,
antes quero o mar,
,
hó mar alto, hó mar alto,
hó mar alto sem ter fundo
vale mais andar no mar alto,
do que branquear os...deste mundo,
,
vou vazar
*
Maria:
Estava a brincar...
Andei na Ribeira, bem tarde, uma noite destas e andava gente na rua com ar completamente pacífico.
Já em Santa Catarina, no coração da cidade, não se via vivalma, depois da hora de jantar.
Lá, como cá, as pessoas ficam em casa a ver os maravilhosos programas de televisão...
Beijinho gaiteiro
Luís:
Quase dá vontade de os deixar resolver os problemazinhos internos, não dá?
Pois dá.
Mas a ideia de uma mafia tão eficaz, dentro de portas, não é uma ideia de todo agradável...
Adeus brandos costumes, adeus «bons malandros».
Só na criminalidade é que o progresso tem sido grande...
Eu, pràticamente, já só vejo os blocos informativos (para ter de gramar 50% do tempo a ver tricas futeboleiras).
Abraço
Poeta:
Esse Gomes do Costa (o do capachinho nos trinques) não chegou a marechal.
Concordo que, onde se está bem, é ao pé do mar.
Até nem é tão frio como aqui, que dá para bater o dente, à noite.
Abraço gelado
"ele é carioca, ele é carioca, olha o jeitinho dele andar..." Que Tom Jobim, lá de cima, me perdoe o estrago...
Sinto-me alienada (aconteceu uma violência qq no Porto, essa eu entendi), por não estar assistindo as notícias daí, por aqui. Mas desde os meus tempos que era assustador passar à noite pela Santa Catarina e numa boa, à madrugada, pela Ribeira, apesar das notícias de que a Ribeira era perigosíssima. Está tudo na mesma, pelos vistos.
Beijinho
Cris:
Será ele um carioca emigrado?
Um brevíssimo resumo do caso:
Tem vindo a assistir-se a uma onda de «execuções» entre seguranças e patrões do mundo da noite.
Ou: Como eliminar a concorrência, em puro estilo siciliano...
Agora, por pressão dos media, prenderam-se uns tantos que, amanhã, estarão na rua, prontinhos a continuar o filme.
Portugal moderniza-se. Já tem matadores que não falham o alvo.
Têm até tecnologia para fazer explodir um carro (e respectivo dono) à distância, accionando um telemóvel (celular).
O Sócrates tanto insistiu nas novas tecnologias que a rapaziada aprendeu...
Beijinho
Sininho
No dias que correm em todo o lado tempos de olhar por cima do ombro, inclusive no Pólo Norte, sim, o qual eu não conheço. Quanto mais não seja para escapar à queda de um icebergue...
Quanto aos crimes no Porto e em Lisboa, penso que eles são antes de tudo fruto da impunidade face ao desprezo pela vida humana.
Qunto a mim aqui pela Invicta não tenho outro remédio senão andar a pé, mesmo à noite por razões profissionais e não só e felizmente até agora nunca tive problemas. Com alguma fé em Deus, espero nunca vir a tê-los.
A verdade é que é um "postal" magnífico!
Claro que é preciso olhar por cima do ombro... não vá o Ministro das Finanças cobrar uma taxa por cada presente recebido, ou coimas (adoro a palavra) por cada presente não declarado ao fisco.
Lá chegaremos!...
Pedro:
Ainda esta semana andei por essas bandas e, felizmente, nem me lembrei do que tenho ouvido na televisão.
Mas os tempos são complicados e a impunidade, efectivamente, instalou-se. Tenhamos esperança de não estar por perto, quando houver mais um ajuste de contas...
Bem vistas as coisas, se nos pusermos a pensar na sinistralidade rodoviária, também não ficamos tranquilos...
Abraço
Samuel:
Pchiu, então que é lá isso de soprar ideias luminosas para a blogosfera?
E, se por mero acaso, alguém do governo as topa?
Já viste a responsabilidade que te cai em cima?
Essa agora!
Abraço
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