3 Ecos da Falésia: GRANDES PORTUGUESES - PARTE II: MOMENTOS DE GLÓRIA

sexta-feira, outubro 27, 2006

GRANDES PORTUGUESES - PARTE II: MOMENTOS DE GLÓRIA

Começo, logo, por declarar que é raríssimo eu concordar com qualquer idéia vinda da cabecinha do Dr. Fernando Rosas.
Mas quando ele qualifica este programa de "autêntica fantochada", inclino-me bastante a dar-lhe razão.
Na última sessão do dito, apenas os Professores Eduardo Lourenço e José Hermano Saraiva se comportaram como verdadeiros senhores, que são.
Se existisse um prémio para a prestação mais arrogante e malcriada da noite, seria atribuído , ex aequo, ao Dr. Luís Reis Torgal e a Joana Amaral Dias.
Dos restantes, esteve bem Lídia Jorge e os outros tiveram momentos.
Não se entende, muito bem, a presença dum cómico, ali no meio, mas eles lá sabem.
A produção também podia ter fornecido uns casaquitos e umas gravatas a alguns dos presentes, já que fez questão de os colocar num ambiente tão requintado como aquele salão do Palácio Nacional de Queluz.

Mas não queria deixar passar em branco três momentos, divertidos, da noite.
1º Momento:
Ligação à Universidade de Braga, onde intervinha aquela Barbie, que estava de serviço.
Após declarar que, ali, "as reacções estão a ser, no mínimo, empolgantes", dá a palavra ao Professor João Monteiro, que diz, a certa altura:
- "Eu podia citar exemplos de grandes Portugueses, como o Dr. Mário Soares, o Dr. Álvaro Cunhal..." - e interrompe a Barbie:
- "Portanto, o Senhor acha natural os gráficos que a Maria Elisa, há pouco, mostrou, em que há maior tendência para se nomear pessoas já mortas..."

2º Momento:
No mesmo local, tem a palavra Roque Teixeira, Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho:
- "Nós não somos uma geração rasca. (......) Um grande Português também tem que ser irresponsável, como no caso do D. Afonso Henriques que lutou com a Mãe. Tem que ser irresponsável e também ser responsável. Isso é que faz um grande Português."

3º Momento:
Palácio de Queluz, Ana Santos, estudante do 2º Ano, da Escola Superior de Comunicação Social:
-"Por imensas pessoas com quem eu tenho falado, acho DIFICULTÍSSIMO nós escolhermos um grande Português."

Eu cá, acho é que vai ser DIFICULTÍSSIMO, para a Maria Elisa, lidar com os resultados finais... se não os martelarem.

TLIM

6 Comments:

At 11:47 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Se para ser bom portugês é preciso ser irresponsável, temos grandes portugueses no governo...

 
At 1:14 da manhã, Blogger Luis Eme said...

O que faz mais confusão é quererem transformar um programa de diversão numa coisa extremamente séria... com convidados a sério e tudo (alguns claro...).

 
At 6:12 da tarde, Blogger Ana M. said...

Cara Gota:
Nessa ordem de idéias, sempre se encontram dois ou três...

 
At 6:18 da tarde, Blogger Ana M. said...

Caro Luís Milheiro:
A Maria Elisa sempre se levou demasiado a sério.
E sempre se convenceu de que, em tudo, era a dona da razão.

 
At 9:51 da manhã, Anonymous Anónimo said...

E para quando a eleição dos Grandes Sesimbrenses?
Há uns anos, um (agora) ex-director de um jornal local, sugeria que se fizessem bustos dos mais ilustres sesimbrenses.
Entre bustos e embustes, a escolha seria sempre melindrosa...

 
At 4:33 da tarde, Blogger Ana M. said...

Caro Amolador:
Uns bustozitos vinham a calhar, para dar um pouco mais de brilho à marginal. E sem esquecer os respectivos focos luminosos.
Mas se, como dizem, no caso do actual "concurso", se pode votar no tio, na prima, na amiga do homem do talho e por aí adiante, porque não enviar à Maria Elisa uma sugestão Sesimbrense, por exemplo, com cheirinho a "pólvora seca"?

 

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