BATH ROOM
Anda, para aí, um côro de vozes a criticar Manuel Pinho, sem saberem a décima parte do que o homem tem passado, nesta visita à China.
Só agora, foram reveladas, à Imprensa, as instalações que lhe puseram à disposição, no hotel onde foi instalada a comitiva Portuguesa.
Para a satisfação de alguma necessidade premente, o nosso ministro tinha de ir ao jardim do lado, local destinado a essas emergências.
Dois dias passados, já ele não dizia coisa com coisa.
TLIM
14 Comments:
O homem já bate mal em circunstâncias normais, ainda o queres pôr mais biruta? Ainda se lembra de fazer um TGV de Bragança a Beja a atazanar a vida aos pastores...
Pois, é uma hipótese...
Ser ministro também tem os seus momentos trágico-cómicos.
Coitado do homem... ainda se fosse ali num monte...
Às vezes o poder paga-se caro...
Pedro:
Eu, cá, não sou de intrigas.
Mas já estive na China e as experiências, em casas de banho públicas, não sendo anedóticas a este nível, são de tal ordem que nem dá para contar.
Vou, só, dizer que, em 1998, havia, dentro do perímetro da Cidade Proibida, instalações sanitárias que eram autêntidas "latrinas" ao geito das que imaginamos, no tempo da 2ª guerra mundial.
Com o pitoresco de serem todas seguidas, sem qualquer divisória a separá-las.
Very nice...
Pois é, Luís.
Nem sei como há sempre gente a querer ser ministro...
Maria:
Se paga!
Basta ver a cara de "dôr de barriga", com que ele anda, desde que entrou para o governo...
Sininho.
Coitadas das Melgas...
bj)
Em Sesimbra, noutro tempo, havia quem fosse aliviar-se "atrás da fortaleza". Na verdade, era à frente da dita...
Nota adicional:
o guia-intérprete-ajudante de campo do senhor ministro foi um tal Lin Pó Ku...
Poetaeusou:
As melgas chinesas já estão habituadas.
Mal comparado, deve ser, mais ou menos, como quem vive nas redondezas de Cacia (Aveiro).
Seu grande Maroto:
Estou ciente desses e doutros belíssimos exemplos do civismo lusitano.
Quanto ao ajudante de campo...
nem faço comentários...
O Senhor Ministro devia vir passar uns dias ao Ultramar, onde teria muito menos requisitos. Não precisaría, certamente, de tabuletas, nem sítios reconditos com loiça.
Aqui tudo é muito mais simples (para os Nativos, entenda-se). Onde o dever chama, o corpo responde no minuto seguinte; seja na varanda de casa, na porta do prédio, no meio da rua, no jardim, na marginal, na baía...
Enfim, maravilhas que 30 e muitos anos de independência não conseguiram apagar.
Ora cá temos, de novo, o nosso estimado Anónimo africanista, desta vez, às 12.46 PM.
Vejo que ainda não conseguiu dobrar a língua, quando se refere ao continente onde labuta.
Seja. Também não estamos aqui, para contrariar ninguém.
Esses hábitos singulares que refere, são a prova de como essas pessoas têm conseguido resistir, heroicamente, a toda e qualquer tentativa para lhes destruírem uma herança cultural que vai passando, de geração em geração.
Parafraseando o nosso querido António Vitorino:
Habitue-se!
Coitado!!! Até quase que tenho pena do homem!! Beijos.
Olá, Paula raposo.
Já fiz várias visitas à sua "casa", cujo eco é bem diferente dos meus...
O que não tive foi acesso aos comentários e parece que não fui só eu.
Ainda me ri com o seu desabafo, a respeito disso.
A net lá faz as suas maldades, de vez em quando...
Um beijnho
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