3 Ecos da Falésia: OPINIÕES

terça-feira, maio 08, 2007

OPINIÕES


O artigo termina como segue:
"A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomodar o jantar."
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No que a mim me toca, quando vou ao restaurante não gosto nem de levar com fumo em cima, nem de meninos aos gritos, nem de telemóveis a tocar, nem de televisões com som, entre outras coisas.
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Quanto ao senhor João Tavares, não gostei especialmente daquela frase, que me pareceu insensível e cruel.
Eu, que sempre fui uma "mãe galinha" e sou uma "avó galinha", nunca seria capaz de fazer tal julgamento relativamente àqueles pais, numa ocasião como esta.
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13 Comments:

At 2:33 da manhã, Blogger Archeogamer said...

São opiniões, o que ele disse do Miguel Sousa Tavares não deixa de ter razão, talvez tenha é usado um tom demasiado ácido e agressivo num assunto tão sério.

Cumps :)

 
At 2:34 da manhã, Blogger Archeogamer said...

P.S: Ao menos ficamos a saber a idade que o Miguel Sousa Tavares "perdeu" a virgindade :D

 
At 11:37 da manhã, Blogger Ana M. said...

Ody:
Um é fundamentalista relativamente aos direitos do fumador e foi brutinho na maneira de se expressar.
O outro é demasiado liberal relativamente à "vontade própria" das crianças e foi, quanto a mim, infeliz ao colocar o rótulo de negligência naqueles pais.
A perda da virgindade do Miguelito, neste caso... foi só pôr o pèzinho no restaurante...
Já quanto ao resto...

 
At 6:32 da tarde, Blogger CARTEIRO said...

É fácil virem agora acusar os pais. Naquelas circunstâncias, não parece ter havido imprudência nem negligência. Quem podia adivinhar que alguém andava a espiar e à espera de uma oportunidade?
Concordo inteiramente com a Sininho.

 
At 6:36 da tarde, Blogger Pedro said...

A mim incomoda-me ambas as coisas e não acho nada de outro mundo os pais levarem os filhos ao restaurante apenas a partir de uma certa idade, pois para as próprias crianças é um castigo estar num local que onde é legítimo haver adultos que queiram algum sossego. Isto não tem nada a ver com etiquetas nem educações à moda antiga (que por vezes até fazem falta), por isso esse tal de João Tavares, pode até ser muito bom a comentar na rua dele...
Quanto à criança raptada, eu também confesso que estou já algo saturado com as Tv's sempre a metralhar a mesma coisa e era bom que todas as crianças desaparecidas fossem alvo do mesmo cuidado desta... Com todo o respeito que esta e seus pais me merecem, pois concordo aquele psicólogo que disse um desapareciemnto ainda é mais doloroso que a própria morte.

 
At 8:52 da tarde, Blogger Maria said...

Nem eu gostei.
O snr. joão tavares não deve perceber nada de sentimentos.

Quanto ao comentário de MST sobre o fumo do tabaco nos restaurantes, só quem é (ainda) fumador pensa que não incomoda.
As crianças.... são e serão sempre o melhor que há no Mundo...

Beijinhos

 
At 9:54 da tarde, Blogger a.leitão said...

Não li nem vou ler o artigo do J.Tavares, mas há um "testemunho" que posso dar: Já tive dois "putos", que agora são "putos" grandes e nunca na vida ficaram sozinhos em lado nenhum nem mesmo em casa própria. Para dois "licenciados" ainda por cima em medicina parece-me uma conduta irresponsável deixarem os filhos(?) de 2 e 3 ano sós e nem "sequer mal acompanhados". Lamento o que está a acontecer, é grave, é aviltante é sem qualquer dúvida de grande aflição para os progenitores, mas é preciso o velho descaramento Inglês vir atirar as culpas para cima da PJ?. Já não bastava o velho "Mapa Cor de Rosa?"

 
At 10:28 da tarde, Blogger Luis Eme said...

Quando li o artigo fiquei surpreendido porque pensava que este moço era filho do MST, pela familiaridade dos nomes.

Concordo com quase tudo, por saber do que ele fala... e comparar criancinhas com cigarros e fumo... enfim.

Sininho, não penso que ele tenha sido infeliz na última frase, é uma constatação. Não é muito normal deixar as criancinhas sozinhas em casa e ir comer fora, mesmo que se façam "postos de vigia" de meia em meia hora, que podem sempre ir alargando no tempo...

 
At 12:04 da manhã, Blogger Ana M. said...

Carteiro:
É exactamente o que eu penso.
Sei que eu, provavelmente, não seria capaz de deixar os meus filhos sòzinhos em casa, mesmo naquelas circunstâncias.
Mas se pensássemos que havia um pedófilo à espreita, em cada esquina, andaríamos agarrados às crianças até eles atingirem a idade adulta.

 
At 12:09 da manhã, Blogger Ana M. said...

Pedro:
Felizmente não estou em condições de avaliar qual a pior situação.
Mas diria, também, que um desaparecimento será ainda mais doloroso do que a morte.
Quanto ao regabofe das televisões, é o de sempre, quando apanham um tema destes.

 
At 12:17 da manhã, Blogger Ana M. said...

Maria:
Quando a opinião tende a ser dogmática, geralmente perde-se a razão.
Acho este caso tão triste como outros que aconteceram e acontecem, aqui ou noutros países.
A dor duns pais não é maior ou menor, conforme a língua que falam.

Beijinho

 
At 12:36 da manhã, Blogger Ana M. said...

A.Leitão:
Quando as coisas correm mal, procura-se sempre um bode expiatório.
Não é por eu nunca ter deixado um fiho ou um neto sòzinho, que sinto mais autoridade para culpar estes pais.
Não consigo, tal a pena que me inspiram.
E não estando eu a par das diligências que a polícia faz ou deixa de fazer, de uma coisa estou certa:
As nossa leis nunca são actualizadas em tempo útil, relativamente aos novos tipos de criminalidade que vão surgindo.
Daí a polícia não poder começar a agir antes de decorrerem 48 horas sobre o desaparecimento, o que me parece não ter pés nem cabeça, uma vez que que cada minuto perdido é um ponto a favor do raptor.
Pode ser que os ingleses tenham espicaçado um pouco o brio dos nossos, pois pode..
Quando Deus quer, até lhes fez bem...

 
At 1:01 da manhã, Blogger Ana M. said...

Luís:
Não há nem pode haver comparações entre o fumo e uma criança.
Mas é um facto que tem aumentado o mau comportamento da pequenada, seja no restaurante, na escola, no supermercado ou na rua...
Quanto à frase a que me referi, não a considero uma constatação e sim um juízo de valor, que por isso mesmo, tem a importância que lhe quisermos dar.
É aqui que estamos em desacordo...

 

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