HENRI SALVADOR
Desaparecido no passado dia 13, este cantor, guitarrista e compositor, marcou a música francesa desde a década de 30.
Medalha de Ouro da Academia Francesa, era natural de Cayenne (Guiana Francesa) e filho de uma índia das Antilhas.
António Carlos Jobim dizia ter chegado à Bossa Nova, inspirado por esta canção:
"DANS MON ILE".
Deu o seu último recital, no Palácio dos Congressos, em Paris.
A 21 de Dezembro.
Por cá, a notícia passou mais ou menos despercebida.
Tivesse ele sido um jogador de futebol...
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8 Comments:
Lembro-me dele, claro. Se não tiveses feito este post continuava na santa ignorância...
Bom domingo
Beijinhos
Maria:
Tal como eu estava até ler, hoje, o obituário do "Expresso"...
Beijinho e boa noite
Não sou grande fan de futebol...
Segui a notícia e a grande e merecida cobertura que teve na televisão francesa, pelo menos na TV5 Monde.
O Henri Salvador era uma figura de uma simpatia contagiante, de que aquela gargalhada "fácil" era o rosto.
Agora, no fim da carreira, ainda criou canções lindíssimas, como a doce "Jardin d'Hiver", curiosamente, em parceria com uma jovem cantora e letrista que podia ser sua neta, a Keren Ann, que tal como outros artistas da mais recente geração, estavam a "descobrir" o velho criador de cantigas, que afirmava ter ajudado o Jobim a inventar a Bossa Nova a partir dos ritmos da sua ilha.
Cantava há muitos anos,
"J'aimerais tant voir Syracuse
L'île de Pâques et Kairouan
Et les grands oiseaux qui s'amusent
A glisser l'aile sous le vent"
Espero que o seu espírito ande por lá...
Abreijos (e parabéns pelo bom gosto)
*
henri salvador
ena pá,
ainda era vivo,
pensava que já tinha partido
para o lado misterioso,
,
tenho um disco “reverence” do grande cantor,
,
a especial musica
no meu post . . .
,
conchinhas
,
*
Samuel:
Que comentário tão bonito o teu:)))
Fui justamente agora ao YouTube ver o vídeo do "Jardin d'Hiver", outra canção linda e doce (como tão bem a qualificas).
Um homem com uma vida muito longa e bem vivida.
Em França não será, certamente, esquecido.
Abraço
Abraço
Poeta:
Também tenho o album "Révérence".
Há cerca de um ano, suei para o conseguir...
Só por encomenda e demorou três meses a chegar à FNAC.
Já vi que tens o tal fadinho na barra do teu blog.
Nada melhor para "os Domingo di tardi", hehehe...
Abraço
Une chanson douce
Comme chantait ma maman...
É dos mais belos, ternos e simples trechos da música francesa, da autoria deste homem que representava a verdadeira "joie de vivre", uma alegria e uma bonomia que nos tocavam.
Fica agora Aznavour mais só, a lembrar-nos que
"Hier encore j'avais vingt ans"...
Pois é.
Carteiro:
"Hier encore j'avais vingt ans
Je gaspillait le temps
En croyant l'arrêter"...
Infelizmente não podemos pará-lo.
Salvador teve uma vida longa.
Aznavour será o último do naipe de grandes cançonetistas que a França nos deu.
Abraço
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