DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE BOMBISTA
O cavalheiro que surge, nestas duas imagens, é o mesmo, embora possa não parecer.
Na capa da FOCUS, ostenta uma pose à Paulo Coelho.
No seu gabinete de magias negras, veste a pele de "SÔ ZÉ".
Esta fascinante criatura, dotada de um notável poder de imaginação, tem, tanto quanto se sabe, vivido uma vida plena de experiências emocionantes.
Já foi:
Militar, operacional dos CODECO (Comandos de Defesa do Continente).
Guarda Costas de Freitas do Amaral.
Detective Privado.
Inventor.
Vidente, sob o nome de "Sô Zé".
Segurança na Universidade Moderna.
Convertido ao Islamismo.
Desta última vez em que a Polícia lhe deitou a luva, por posse ilegal de armas, tinha ele andado, também, a espalhar ossadas e caveiras, junto das instalações da SIC ( isto ainda deve ter alguma relação como meu post anterior). Ao mesmo tempo, ia fazendo telefonemas ameaçadores para os trabalhadores da Estação.
Recentemente, tinha-se apresentado na Procuradoria Geral da República, vestido de árabe, ameaçando fazer-se explodir.
Cá ficamos à espera de algum Reality Show, onde ele apareça a explicar a razão destes procedimentos. Talvez, quem sabe, no próximo Herman Sic.
Pois assim que se apanhou, de novo, em liberdade, horas depois, foi a correr dar uma entrevista à FOCUS, contando histórias da carochinha, sobre a bomba que ele diz que fez e que não era para matar Sá Carneiro e Amaro da Costa, mas que alguém modificou, para matar Sá Carneiro e Amaro da Costa.
Perceberam?
Se forem ler a reportagem da FOCUS, vão perceber que:
1 - A FOCUS é uma revista bastante manhosa.
2 - Toda a entrevista não tem ponta por onde se lhe pegue.
Depois de mais de duas décadas de investigações (?) e Comissões Parlamentares, a ilustrar a espécie de Justiça com que podemos contar, só faltava vir agora este, sabe-se lá porquê, a descredibilizar, ainda mais, um Processo morto e enterrado, para nossa grande vergonha.
O "Sô Zé", para além de Página na Internet ( www.soze.com.pt/apresentacao.html , "damos consultas à distância"), arranjou, com tudo isto, uma publicidade de se lhe tirar o chapéu.
E eu nem levo nada pela divulgação.
José Esteves, por José Esteves, era bem mais credível aquele outro, comentador de futebóis, amante do tinto e da Graciete e autor do " Bamos lá, Cambada".
TLIM